Quase nada
E ciente da nudez das palavras
Que em horas vazias
Preenchem um espaço em branco
Marcado pelo nada de um momento,
Deixo que o mar apague o invisível
As chamas esquecidas de quem ama
E mate o sorriso que criaste
O olhar que alimentaste
De um corpo que ao viver chora
Uma mulher que ao chorar ama...
E o dar tudo por um sentimento,
O consagrar, cá dentro, o nome humana,
Vai sofrendo a injúria do desprezo
O ignorar de uma alma
O adeus de uma identidade.
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