14.Fevereiro.1994

Não
Não o que pára por um falso instante
Um momento que morto não volta a sê-lo
Num amanhã perdido que nunca se encontra...
É aquele dia em que não se sabe se é dia
A noite sofrida pela dor de um futuro
Um futuro que desmaia quando o presente chora.
Quando um puro olhar se cansa
Dorme um sono roubado
E liberta um sorriso vincado
Que faz sangrar ao olhá-lo.
Foi aí que chorei...
Quando sangrei da alma ao ver-te...
Quando se sente fortemente
Aquela qualquer forte paixão
Que fere, que se ingere mas que se ama
Quando amor...
Não se sabe o que é.

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