Amar
Amar é sentir-me assim...
Tão feliz e agradecida
Tão em paz e por ti querida...
Amar é, talvez, nem sentir
É deixar-me envolver num tempo
Que me leva tão longe...por um momento...
Amar é estar aqui, contigo...assim e agora
É erguer-me perante Deus
E agradecer-lhe pela vida fora...
Amar é isto que cá dentro se sente
E que ainda não se entende
Se é frio...se é quente
E se o mereço enquanto gente...
Amar é dar-mos as mãos
Aqui, agora, neste altar...
É sentir o mundo parar...de tanto gostar...
Amar é não caber de contente
É sentir neste coração
A melodia de uma canção
Que dança, que se agita
Que irradia tal poderosa razão
De vida, de paz, de comunhão...
13.Janeiro.2008
Desejo
Com um querer ser mais
Ser maior e mais que alguém...
Ao desejar no amor
O grandioso valor que ele contém...
Ao querer, num olhar,
Ver, sentir e cheirar
Um sentimento de gratidão tal
Que vence o grito de desdém,
O gesto que muito fica aquém
De um mimo que se tem
Que se sente, que se entrega
Que não mente...
Olho-me a mim.
Cá por dentro deste peito...
Olho-me este corpo que se estende
E que de amor, e só de amor
É feito e o compreende...
E choro por só eu ser...
Só eu ouvir, ver, sentir e cheirar
O que sem pranto se podia amar.
Com um querer ser mais
Ser maior e mais que alguém...
Ao desejar no amor
O grandioso valor que ele contém...
Ao querer, num olhar,
Ver, sentir e cheirar
Um sentimento de gratidão tal
Que vence o grito de desdém,
O gesto que muito fica aquém
De um mimo que se tem
Que se sente, que se entrega
Que não mente...
Olho-me a mim.
Cá por dentro deste peito...
Olho-me este corpo que se estende
E que de amor, e só de amor
É feito e o compreende...
E choro por só eu ser...
Só eu ouvir, ver, sentir e cheirar
O que sem pranto se podia amar.
16.Dezembro.2007
Nuninho
Numa brisa ansiosa que chega...morna e meiga
Um carinho que afaga, que fala e acalma...
Nessa mais leve e tão maior presença
O teu amor, num sorriso, que me enche a alma.
Numa brisa ansiosa que chega...morna e meiga
Um carinho que afaga, que fala e acalma...
Nessa mais leve e tão maior presença
O teu amor, num sorriso, que me enche a alma.
16.Dezembro.2007
André
Atrás do vento, que corre e dança
Num tempo que, sem tempo,
Dorme...ainda é criança!
Rumo ao sonho, tal cidade encantada
Embala-se com canções de fé e esperança.
Atrás do vento, que corre e dança
Num tempo que, sem tempo,
Dorme...ainda é criança!
Rumo ao sonho, tal cidade encantada
Embala-se com canções de fé e esperança.
30.Junho.2007
Momento
Num momento em que o tempo
Não conta...
Num momento em que o vento
Nos rouba e assombra
O que nos levanta...
Num momento
Em que tudo pára e que assalta
A utopia do eterno
Do ser e estar aqui
Tão feliz, tão quieta
E tão presente...
Num momento que nos testa
E que contesta
A quietude do pensamento...
Nesse momento que demora
E que devora
O que é nosso e tão só nosso...
A vida espera...
Por outro dia, por outra benção
Apetecida...
E essa busca que nos cansa,
Esse tempo que tanto descansa
Só se alcança num outro dia
Num outro momento
Em que a alma e este corpo
Se ergam e se animem
Sem reprimir
O que nos inundou
O que nos acordou.
Num momento em que o tempo
Não conta...
Num momento em que o vento
Nos rouba e assombra
O que nos levanta...
Num momento
Em que tudo pára e que assalta
A utopia do eterno
Do ser e estar aqui
Tão feliz, tão quieta
E tão presente...
Num momento que nos testa
E que contesta
A quietude do pensamento...
Nesse momento que demora
E que devora
O que é nosso e tão só nosso...
A vida espera...
Por outro dia, por outra benção
Apetecida...
E essa busca que nos cansa,
Esse tempo que tanto descansa
Só se alcança num outro dia
Num outro momento
Em que a alma e este corpo
Se ergam e se animem
Sem reprimir
O que nos inundou
O que nos acordou.
29.Maio.2007
Amar
Mesmo sem conhecer
Sem sequer ver
Surge esse estranho amor
Que de tão grande não se entende
Nem se aprende...
Mesmo num sem querer
Invade-nos o ser
Com uma força tal
Que nem na maior paixão
Pode caber...
E essa luz que nos ilumina
Que nos unifica e absorve
Transparece na pele
Para os olhos de quem passa
E que, sem nos perceber, repara
Num brilho estranho mas glorioso
Numa paz sensata que emana
Dos poros, dos olhos
Dos sonhos da espera
De um corpo que, sem porquê, ama.
Mesmo sem conhecer
Sem sequer ver
Surge esse estranho amor
Que de tão grande não se entende
Nem se aprende...
Mesmo num sem querer
Invade-nos o ser
Com uma força tal
Que nem na maior paixão
Pode caber...
E essa luz que nos ilumina
Que nos unifica e absorve
Transparece na pele
Para os olhos de quem passa
E que, sem nos perceber, repara
Num brilho estranho mas glorioso
Numa paz sensata que emana
Dos poros, dos olhos
Dos sonhos da espera
De um corpo que, sem porquê, ama.
28.Janeiro.2007
Amor
Sei que vou chorar ao sentir
Sei que vou amar tanto até doer
Quando olhar e ver
O ser que tanto me apraz
Que tão somente me enche,
Me envolve e me satisfaz,
Seja como for
Seja com pouca ou muita dor,
Mas sempre com tamanho amor.
Sei que vou quebrar,
Romper com esta audácia tal
De que tudo o que é cabe em mim,
De que tudo sei e que tudo sinto
Quando apenas não sei,
Nem tão pouco porque me minto.
Sei que vou chorar ao sentir
Sei que vou amar tanto até doer
Quando olhar e ver
O ser que tanto me apraz
Que tão somente me enche,
Me envolve e me satisfaz,
Seja como for
Seja com pouca ou muita dor,
Mas sempre com tamanho amor.
Sei que vou quebrar,
Romper com esta audácia tal
De que tudo o que é cabe em mim,
De que tudo sei e que tudo sinto
Quando apenas não sei,
Nem tão pouco porque me minto.
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