29.Maio.2007

Amar
Mesmo sem conhecer
Sem sequer ver
Surge esse estranho amor
Que de tão grande não se entende
Nem se aprende...
Mesmo num sem querer
Invade-nos o ser
Com uma força tal
Que nem na maior paixão
Pode caber...
E essa luz que nos ilumina
Que nos unifica e absorve
Transparece na pele
Para os olhos de quem passa
E que, sem nos perceber, repara
Num brilho estranho mas glorioso
Numa paz sensata que emana
Dos poros, dos olhos
Dos sonhos da espera
De um corpo que, sem porquê, ama.

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