23.Maio.2005

(...)
Na magia de um olhar
Na ânsea de querer ouvir
O coração falar...
Num sem porquê de uma lágrima
Que surge vadia
Que escorre, que fere,
Que marca e que sem ter pressa
Percorre o caminho estranho
De um corpo que se sente em pranto
Por um misto de uma glória
De uma fé que o transcende,
Da intromissão de um senão,
Que embora humano,
Não se entende...
Páro no tempo...
Num tempo que parado
Me foge a correr
A falar alto, muito alto...
Do tempo que passa e não vejo
Que se esvai por entre as mãos
E que não o apanho mais...

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