17.Dezembro.2005

(Des)encanto
Tudo aquilo a que se consegue chegar
Tudo que, por mais alto que possa estar
Se agarra e se abraça
E nunca se quer deixar...
Tudo aquilo que se ama,
Só porque se ama,
E nada mais...
Num erguer do olhar
Num ser assim e não ser mais...
Num virar para trás
E já lá não estar
Esta marca da vida
Que ainda se sente
E já se sente a falta...
Com pena de um novo dia surgir
Com pena de ver o abraço partir...
Lamenta-se não ver mais além
Além de cada momento, cada encanto
Além de cada sorriso, cada espanto
Para cegar, sem querer,
Todo este desencanto.

Sem comentários: