24.Maio.2005

Pena
Uma alma que cheia de pena lamenta
A alvorada que cai, que se vai
E se esvai...
Num dia pintado com as mãos
De quem parte, sem arte,
Um coração...
Num olhar levado pelo vento
Com o tempo
Que sem jeito canta uma canção...
A noite que vem, com desdém
De quem dorme
Embalado pela solidão...
Uma alma que cheia de pena reclama
E estrela que se desvanece,
E que como ela, se esquece
De quem foi...
Como que uma sombra que aparece
No corredor da vida,
Que tão depressa se esquece
Quanto se é esquecida.

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